Percepções sobre a autonomia universitária dos docentes-investigadores da Facultad de Farmacia y Bioquímica da Universidad de Buenos Aires
DOI:
https://doi.org/10.22201/iisue.20072872e.2017.23.253Palavras-chave:
educação superior, autonomia universitária, liberdade acadêmica, autogoverno, papel do Estado, ArgentinaResumo
O objetivo deste trabalho é analisar a vigência do conceito de autonomia universitária na Universidad de Buenos Aires (uba), ante a abertura de vínculos de investigação com empresas de capital. Para isso, sedistinguem três dimensões de dita autonomia (corporativa, da razão e financeira). Se sugere que é a au-tonomia financeira a atualmente hierarquizada e que sua busca tem orientado a uba à produção para o mercado, direcionando suas investigações segundo demandas privadas que põem em risco a autonomia da razão. Mesmo assim, se sustenta que a crise de representação de seus órgãos de governo tem transfor- mado a autonomia corporativa em escudo de necessidades de grupos reduzidos. A partir de entrevistas em profundidade a um grupo de docentes-investigadores de uma de suas chamadas faculdades de inves- tigação, a Facultad de Farmacia y Bioquímica, estudamos logo como são entendidas essas dimensões da autonomia universitária, indagando se tais riscos aparecem em suas percepções.