Condições adversas para a ciência ao nascer a Universidad Nacional de México
DOI:
https://doi.org/10.22201/iisue.20072872e.2019.28.430Palavras-chave:
Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM), ciência, tecnologia e sociedade, ciência e desenvolvimento, autonomia universitária, educação universitária, MéxicoResumo
No México, a diferença de outros países, a maior parte da pesquisa científica de fronteira se realiza nas universidades públicas. Este vínculo iniciou-se em 1910 com a criação da Universidad Nacional de México, quando um dos objetivos era o desenvolvimento da ciência básica. Utilizando um enfoque sistémico, este trabalho mostra que essa missão, inicialmente, era inviável pela desmedida abertura que se deu aos investidores estrangeiros durante o porfiriato (1877-1911). A Revolução mexicana combateu essa estrutura económica e foi a autonomia universitária (1929) que legalmente concedeu liberdade para desenvolver ciência de fronteira, dando lugar à institucionalização da pesquisa científica correspondente e à profissionalização das ciências físico-matemáticas.