A política de internacionalização na pós-graduação brasileira: efetividade da mobilidade acadêmica para internacionalizar a produção científica e a colaboração internacional
DOI:
https://doi.org/10.22201/iisue.20072872e.2023.41.1579Palavras-chave:
internacionalização, educação superior, política científica, políticas de avaliação, intercâmbio acadêmico, produção científica, redes de pesquisa, BrasilResumo
A internacionalização da educação superior ganhou destaque nas políticas científicas e educacionais com a intensificação da globalização. Este trabalho examina a política de internacionalização da pós-graduação brasileira presente, inicialmente de forma difusa, e a partir de 2005 de forma sistemática, nos planos nacionais de Pós-Graduação e outros documentos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Identificadas as estratégias de intervenção da política, o trabalho analisa seus efeitos mediante um estudo de caso do Programa de Pós-Graduação em Ciências (Bioquímica) da Universidade Federal do Paraná. Foram examinadas três dimensões da internacionalização no quadriênio 2013-2016: formação e mobilidade docente, produção científica e formação de redes de pesquisa internacionais, esta última aferida mediante as publicações em coautoria com pesquisadores estrangeiros. A metodologia combinou análise qualitativa de documentos e análise de dados constantes na Plataforma Sucupira e na Plataforma Lattes.