Intenção empreendedora em jovens universitários
DOI:
https://doi.org/10.22201/iisue.20072872e.2023.39.1528Palavras-chave:
autoeficácia empreendedora, intenções de implementação, intenção empreendedora, lócus de controle, normas subjetivas, ColombiaResumo
A importância do estudo da intenção empreendedora reside na compreensão de tal comportamento nos indivíduos e dos fatores associados a empreender. O objetivo deste estudo é identificar relações significativas entre algumas variáveis (idade, antecedentes familiar, intenções de implementação, lócus de controle, autoeficácia empreendedora e normas subjetivas) e a intenção empreendedora de jovens universitários. Para identificar essas relações, foram realizadas 15.718 pesquisas do estudo GUESSS para a Colômbia, envolvendo 76 instituições de ensino superior entre junho e outubro de 2018. Dois modelos logísticos foram ajustados: o primeiro com a intenção de empreender logo após a graduação, e o segundo com a intenção cinco anos após a formatura. Todas as relações testadas mostraram-se significativas, mas o sentido da relação (associação positiva ou negativa) difere para algumas delas nos dois momentos estudados. Inicialmente, as intenções de implementação e a autoeficácia empreendedora apresentaram relações positivas com a intenção empreendedora (quanto maior o valor destas, maior a intenção empreendedora), enquanto as normas subjetivas apresentaram uma relação negativa (quanto menor o valor, maior a intenção empreendedora). Mas, ao verificar essas relações cinco anos depois, o sentido do relacionamento é invertido.