Um clube para “nós” na Reforma de 18. Sentidos da universidade e a nação em jovens universitários não reformistas
DOI:
https://doi.org/10.22201/iisue.20072872e.2016.18.176Palavras-chave:
universidade, Argentina, associacionismo, elites, educaçãoResumo
O presente trabalho analisa o campo social das juventudes universitárias de 1918 na Argentina para descrever as posições de um grupo de jovens universitários fundadores de um clube social e esportivo que se afastou do processo de politização das instituições universitárias. Trata-se de jovens de setores médios altos e altos para quem a universidade não era mais suficiente para construir um espaço social diferenciado, definido segundo suas regras e valores. Os jovens universitários concebem a educação, a sociedade e o papel deles ao se posicionar e se diferenciar em volta de um processo social e político —o reformismo—que indica a heterogeneização das classes médias altas e altas de Buenos Aires, e um posicionamento explícito como grupo dirigente que resolve sua conformação e recrutamento num espaço social controlado pelas suas regras.